POEMA DE DUAS FACES
Para onde vai toda poesia
Quando de olhos fechados,
Você tenta segurar inutilmente
As lagrimas de uma vida sem cor.
Parti a poesia contra o vento
Se perder em outra face
Que sob Ipês de tantas cores,
Sorri versos pela cidade.
E os olhos que choravam em sonetos
Espanta-se com o silêncio cinza,
E a dor que a dor deixou de rimar.
Já tu, face sorridente, recebeste a poesia.
E a exibe em suas cores pelas avenidas
Poesia que até ontem namorava uma ferida.
Para onde vai toda poesia
Quando de olhos fechados,
Você tenta segurar inutilmente
As lagrimas de uma vida sem cor.
Parti a poesia contra o vento
Se perder em outra face
Que sob Ipês de tantas cores,
Sorri versos pela cidade.
E os olhos que choravam em sonetos
Espanta-se com o silêncio cinza,
E a dor que a dor deixou de rimar.
Já tu, face sorridente, recebeste a poesia.
E a exibe em suas cores pelas avenidas
Poesia que até ontem namorava uma ferida.