INSEGURANÇA
Fui eu quem acendeu a luz.
Vi estrelas se desfazendo
E a lua tímida que se escondeu.
-27 anos e há insegurança em carne nua.
Não suporto mais
noite fria.
Eco ensurdecedor que o silêncio faz.
Deixe a porta entreaberta
E diz que fica tudo bem!
Pugnas de minha vida secreta!
Todo ar dos pulmões
Reunidos pra gritar.
E o silêncio me espanca de vez...
Fogem todos que lutaram ontem.
Estou sozinho sem artilharia!
Mãos atadas, reação tardia.