segunda-feira, 17 de outubro de 2022

A MORTE DOS OLHOS

A MORTE DOS OLHOS

São olhos tristes
Que já não brilham
Já não conquistam.
Não se iluminam.

Olhos tão longes
Perdidos, inconstantes.
Que doem a alma
Por todo instante.

Porque dessa angústia
Dos olhos tristonho,
Não inspiram vida,
E agora não dançam.

Os olhos sem vida,
Envergonhado, tristonho,
Lamentam suas falhas,
E a ausência do encanto.

Desculpe-me esses
Meus olhos,
Tão sem ternura.
Sem força prometo,
Focar-me na cura.

Meus olhos sem brilho,
Ao longe procuram,
O fim da angústia,
Do medo e dá fúria.

Os olhos tão triste
Que choram no escuro,
Procurando seu brilho,
Perdidos em drama.

Procuro meus olhos,
Seu brilho, sua alma
Me reerguer dessa angústia,
Recuperar-me a vida.

Meus olhos tão triste
Sem brilho sem foco,
Procuram por vida,
Reerguer nos destroços.

Meus olhos tão triste
Sem brilho, distante,
Só choram sozinhos
No escuro sem norte.

Meus olhos tão tristes
Indefesos lá fora.
Amar-se mais é preciso.
Amar-se hoje e agora.