SALA DE ESPELHOS
Rosto a rosto e uma suposição de medo
Pairam no ar feições de espanto
Pobres são entre tantos...
Ao velar promessas e morrer no engano.
O pé que firma a terra tropeça tanto
Já não se ver esperança em todo canto
Unhas roídas não aliviam mais
Se perder o rumo se perde a paz.
Encaro-me em qualquer cristal
Nunca me vi tão pouco nesses olhos meus.
O espelho sarcástico convence-me que sou eu.
Viro, reviro-me. Distorço-me por inteiro
Para onde eu olho vejo um grande vazio.
Sou só um tolo que não se engana mais...
Rosto a rosto e uma suposição de medo
Pairam no ar feições de espanto
Pobres são entre tantos...
Ao velar promessas e morrer no engano.
O pé que firma a terra tropeça tanto
Já não se ver esperança em todo canto
Unhas roídas não aliviam mais
Se perder o rumo se perde a paz.
Encaro-me em qualquer cristal
Nunca me vi tão pouco nesses olhos meus.
O espelho sarcástico convence-me que sou eu.
Viro, reviro-me. Distorço-me por inteiro
Para onde eu olho vejo um grande vazio.
Sou só um tolo que não se engana mais...
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