PUDERA
Pudera eu ser como a doce cafeina
Que lhe toca os lábios
A manhã tão sua que lhe toca a pele
Derramar minha vida pra matar sua sede.
Pudera eu em teu corpo, assim,
Mesmo desajeitado
Desenhar-me em mapas e marcar traçados
Calar-me o pranto ao sonhar acordado.
Pudera eu assim, mesmo que sem querer
Roubar tua boca sem você ver
Desfilar pelo mundo e fingir ser você.
Pudera você com alças de ouro
pendurada em meu quarto
Dormir em teus olhos,
Acordar em teus braços!
Bela poesia.
ResponderExcluirobrigado!
Excluir=]
Mesmo fora da métrica, é, de uma certa forma, Brilhante!
ResponderExcluirAcho que vou ficar por aqui...