quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DOCE AMADA LUA


DOCE AMADA LUA

A minha doce amada lua,
Que no céu arranca-me suspiro
Pudera eu, um dia em meus versos,
Poetizar em meu peito o teu sorriso.

Quem dera eu fosse como poetas de outrora
Ter a exatidão dos versos precisos
E em um só gesto, escrevendo no escuro,
Trazer-te teu rosto junto aos meus escritos.

Amo-te mesmo nessa distância errante,
Um amor urgente ao desconhecido astro.
Amo-te antes mesmo de sentir tua face.
Amo-te aqui e, em qualquer parte.

Espero que entenda esse poeta inútil
Que hoje ousa escrever-te versos
É que andei tanto tempo sem lua
Que minha ânsia em tê-la é incurável.

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