AINDA ESTOU AQUI
Desequilibra-se na
proa,
O barco balança em
dança
Quebrando as ondas
e sons.
E o silêncio
permanece
Num grito infinito
Nas águas sem
fundo
Do mundo dos que
Não querem ouvir.
Existe um pouco de
mar
Em cada garrafa de
conhaque.
E um mar de soluço
Em meu terno
amarrotado.
Sou simples súdito
Subserviente dócil.
Na magnitude
solitária
Do meu próprio
barco.
Mas trago papel.
Trago caneta,
irmãos.
E vez ou outra uma
estrela
Embriagada por um
astro etílico,
Sopra de leve, lá
do alto.
Alguns versos do
acaso,
Que faz
estupidamente parecer,
A minha pobre razão
de existir.
Lindo e triste!
ResponderExcluirGostei muito ... Esses poemas fala da realidade de muitas pessoas ! 😍
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