O QUE EU FAÇO?
III
O que eu faço,
Quando teu cheiro
Me rouba a alma.
Na rotineira carona
Que pega no meu respirar.
Quando tua sombra
Sem ser convidada,
Invade meu quarto
Em meio a madrugada.
Faz de abrigo a cama não habitada.
Me diz o que eu faço
Com meus versos,
Tantas vezes por você
Sem piedade ignorados?
E eu, na minha timidez torta.
Não sei me expressar de outra forma.
Verso na saudade,
Em um desespero que jamais se viu.
Me sinto idiota, me sinto infantil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário