segunda-feira, 26 de novembro de 2012




SOLIDÃO COLETIVA

E todos seguem!
Seguindo os que não seguem ninguém.
É essa multidão de solidão
Dos que caminham sozinhos entre tantos.

Vão sem rumo!
Buscam o rumo de seus abraços
No vácuo afetivo da carência,
-O mundo é um ocupado de espaço.

-É que eu já não me acho nesse planeta
Me desafio entre as pautas azuis...
No meu café de letras, que é sempre pra viagem.
Embalo junto aos pães, a solidão dessa cidade.

Em cada esquina um olhar triste e perdido
Em cada esquina alguém perdido em um olhar.
Todos olham para a mesma esquina.
Toda esquina tem o mesmo olhar.

Todos sempre sozinhos
Sozinhos sempre com todos
Caminham o mesmo caminho
O caminho do mesmo sozinho.

-É que eu não queria ser assim!
Ser o seu cinza padrão, ignorar as cores em mim.
Tão triste ser sozinho em tanta gente
Tão comum ser simples gente em tantos sozinhos!




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