PRAÇA DA LIBERDADE
Minha terra de
palmeiras fartas
Que se embaçam na
visão da praça
Nos olhos que
dissolvem lágrimas
É o balé da
lamparina da sala.
E ninguém enxerga
como eu
Esse mundo que
nunca foi meu.
O meu constante boa
noite
É só uma prévia do
adeus.
Há alguém que não
apressa o passo
E aguarda prosa,
versos e abraços.
Com o cilíndrico
verde vinho
No corredor de
palmeiras sarcásticas.
Se Caetano
soubesse dos seus segredos
De seus canteiros,
desse coreto.
Sampa seria tão
vil.
Poesia é Bahia até
avenida Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário