quarta-feira, 24 de abril de 2013







PRAÇA DA LIBERDADE

Minha terra de palmeiras fartas
Que se embaçam na visão da praça
Nos olhos que dissolvem lágrimas
É o balé da lamparina da sala.

E ninguém enxerga como eu
Esse mundo que nunca foi meu.
O meu constante boa noite
É só uma prévia do adeus.

Há alguém que não apressa o passo
E aguarda prosa, versos e abraços.
Com o cilíndrico verde vinho
No corredor de palmeiras sarcásticas.

Se Caetano soubesse dos seus segredos
De seus canteiros, desse coreto.
Sampa seria tão vil.
Poesia é Bahia até avenida Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário