quinta-feira, 3 de outubro de 2013



FLORES GUARDADAS

As flores que não lhe entreguei
Tinha segredos que mantive
Eram versos escritos em pétalas
Lembranças suas que mantive.

São segredos que não partiram em cartas
Versos ocultos para um dia qualquer
Poesias que calam minhas falas
Amor eterno a uma única mulher.

AS flores que não lhe entreguei
Que no chão ao relento deixei
Tinham marcas de vinho ainda em rolhas
Havia sonhos cravados em folhas.

Eram rosas colhidas a mão
No jardim que cultivei esperança
Não lhe entreguei minha última súplica

Por que queria guardar a última esperança.

Um comentário:

  1. Belo poema. Como sempre, toca o que há de mais profundo em meu ser!
    É uma pena que o medo nos faça tão fracos.
    Como diria Shakespeare: "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar...."

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