terça-feira, 18 de setembro de 2012





SOLIDÃO PROPOSITAL

Vou pintando esses versos,
Com singelas gotas de sangue.
Dissolvo o excesso em lágrimas
Sou eu, e essa tela de solidão.

A escuridão da noite confunde meus olhos
Minha mente prega peças.
Minhas mãos se movimentam sozinhas
Outro dilema se apresenta em linhas tortas.

Não troco dias como estes por sorrisos vagos,
É na insanidade deprimente da solidão
Que brotam do peito - essa terra que antes infértil,
Uma esperançosa inspiração.

Sou só eu, e a solidão do quarto.
-o resto do mundo trancado do lado de fora.
Ouço risadas, ouço gritos... Gritos de alegria, de gloria!
Mas nada me convence hoje,
Que o mundo aqui dentro é pior que lá fora.

*DI SILVA

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