terça-feira, 4 de dezembro de 2012





SAUDADE 

Um minuto mais no meu monólogo, 
Nada que esfrie o café... 
Vai o pensamento com o vento 
Volta o vento, mas não traz você. 

Um minuto! Um pontinho de paz? 
Sessenta infinitos de saudade! 
Onde estão seus pés que fazem falta, 
Onde te levaram que não te trazem? 

Na minha abstinência de você só há uma cura 
É matar todos os dias que me matam sem piedade. 
Um minuto sem te ver é uma tortura. 
Sessenta segundos de pura crueldade! 

Vento que trouxestes teu cheiro sem eu pedir 
Que pinta a tua imagem em toda parte. 
Que leve até você esses meus versos 
Que hoje só refletem a saudade! 

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