SEUS OLHOS
São seus olhos, eu
sei.
Ao mudar os meus
acertos,
Olhos de cidade
acesa.
Fazem e desfazem
medos.
São seus olhos,
que cegaram meu passado.
Escravizou minha
atenção.
Olhos ao título de
poesia.
São tão eles,
minhas alegrias
Olhos que não me
deixam passar quieto.
Que às vezes longe
tanto quão quero,
Será seus olhos
meu desafeto,
Ou só meus olhos
sem os teus por perto?
Olho e vejo olhos
de tarde
E de repente, são
olhos noite.
Já perdido, nem me
percebo.
E outra vez, seus
olhos cedo.
Tentar não ver,
impossível.
Se, tem seu olhos
e seu delitos.
Eu de longe
tentando não crer,
Chegam-me seus
olhos trazendo você.
Olhos que me guiam
em mar de versos,
- Tragam-me seus
olhos que eu lhe confesso.
Quando eu, com
frio e sentindo dor.
- Faço dos seus
olhos, meu cobertor!
Que esse cobertor se faça presença constante na ausência causada pelo tempo, que passou! Feche os olhos, e aqueles estarão lá, esperando para acalentar seu coração!
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