domingo, 1 de setembro de 2013




SEUS OLHOS

São seus olhos, eu sei.
Ao mudar os meus acertos,
Olhos de cidade acesa.
Fazem e desfazem medos.

São seus olhos, que cegaram meu passado.
Escravizou minha atenção.
Olhos ao título de poesia.
São tão eles, minhas alegrias

Olhos que não me deixam passar quieto.
Que às vezes longe tanto quão quero,
Será seus olhos meu desafeto,
Ou só meus olhos sem os teus por perto?

Olho e vejo olhos de tarde
E de repente, são olhos noite.
Já perdido, nem me percebo.
E outra vez, seus olhos cedo.

Tentar não ver, impossível.
Se, tem seu olhos e seu delitos.
Eu de longe tentando não crer,
Chegam-me seus olhos trazendo você.

Olhos que me guiam em mar de versos,
- Tragam-me seus olhos que eu lhe confesso.
Quando eu, com frio e sentindo dor.
- Faço dos seus olhos, meu cobertor!

















Um comentário:

  1. Que esse cobertor se faça presença constante na ausência causada pelo tempo, que passou! Feche os olhos, e aqueles estarão lá, esperando para acalentar seu coração!

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