terça-feira, 30 de outubro de 2012





INSEGURANÇA 

Fui eu quem acendeu a luz.
Vi estrelas se desfazendo
E a lua tímida que se escondeu.

-27 anos e há insegurança em carne nua.
 Não suporto mais noite fria.
Eco ensurdecedor que o silêncio faz.

Deixe a porta entreaberta
E diz que fica tudo bem!
Pugnas de minha vida secreta!

Todo ar dos pulmões
Reunidos pra gritar.
E o silêncio me espanca de vez...

Fogem todos que lutaram ontem.
Estou sozinho sem artilharia!
Mãos atadas, reação tardia.

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