quinta-feira, 8 de agosto de 2013





A NOITE O SOL E A SOLIDÃO

Esperei Sozinho para aplaudir o sol
Mas ainda era noite. Nem pude perceber.
Estava eu coberto em meus lençóis.
Meu coração dizia que eu devia crer.

(Tristes são as noites que caminham com correntes.)

Concentro-me em qualquer ruído
Escuridão que fantasia medos.
Qualquer grito hoje será canção
Noite que é longa, curto eis meu coração.

(Cante logo ave e anuncie minha redenção.)

Mando recado às estrelas que restam.
Não ouço resposta ou confirmação
O silêncio preserva o sereno cruel
A noite são lágrimas que pairam no céu.

(Sol que beijam minhas feridas e trás consigo contradição.)

Só posso guardar minhas palmas
Matar minha fúria em oração.
Que fique essa noite fria,
Minha alma é âncora de solidão.


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