MANACÁ, SOMBRA DE
MISTÉRIO
Cavar terras com
as mãos
Plantar de ti
solidão.
Colher do sol o
que tens em mar
Tirar da fragrância
o ar.
Ser o que jamais foi
Ao voltar o que
eras depois.
Voltar sempre
depois do adeus,
Manacás são os filhos
dos teus.
Herdar o que
sempre teve
Jardineiro de
sonhos sem fim.
O que lhe acalma
em vistas assim,
É o sono que não
pode dormir.
Ao recitar em seu
banco,
E assim bancar os
teus versos.
Tuas sombras és o mundo
E o seu mundo é o
que espero.
Espetacular!
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