(S)
O POETA E A
SIMPLIC/IDADE
Mesma blusa, calça
ou calçado.
Sem pretensão de
ser descolado
Mesmo olhos que
sorriem ao te ver
Serei poeta só
quando eu morrer.
Passando imune à
população viril
Com jeito tolo de
andar senil.
Sou presa fácil de
mundo qualquer
Mas amo os que
amam a mesma mulher.
Confrontar
machismo de seja quem for
Ocultar abismo do
mesmo que sou.
Só serei poeta
quando me for.
Mesmo em verdades
que juro mentiras
Dentre todas às
presentes despedidas.
Só ficaram meus
versos de suas partidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário