sexta-feira, 9 de agosto de 2013




                         (S)
O POETA E A SIMPLIC/IDADE

Mesma blusa, calça ou calçado.
Sem pretensão de ser descolado
Mesmo olhos que sorriem ao te ver
Serei poeta só quando eu morrer.

Passando imune à população viril
Com jeito tolo de andar senil.
Sou presa fácil de mundo qualquer
Mas amo os que amam a mesma mulher.

Confrontar machismo de seja quem for
Ocultar abismo do mesmo que sou.
Só serei poeta quando me for.

Mesmo em verdades que juro mentiras
Dentre todas às presentes despedidas.
Só ficaram meus versos de suas partidas.





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