NÓ QUE NÓS SOMOS
Afofar algodões,
Amontoar corações.
De que vale à
bravura
Na ausência da
ternura?
Somos sóis
solidões,
Sem temermos
razões.
Já me vale à
pergunta
Que inspira
canções.
O que me fica
parte.
O que de inteiro
se vai.
Seremos sóis
criatura
Do mundo que se
esvai.
Incendiar nosso
abismo
Preservarmos à
paz.
Adormecer no
instinto
E, seremos capazes.
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