quarta-feira, 10 de setembro de 2014


POESIA PERDIDA

Não me resta muito tempo aqui
Já não sei qual poesia em minha mente
Eu devo focar, eu devo seguir...
Deixo minhas mãos serem guiadas.

Ando indignado com a beleza das coisas
De fato, nunca vi o mundo tão belo.
Acho que observar tudo, tão lindo,
Em uma possível ausência minha, me entristece.

Aproximo-me da janela de um prédio,
Observo a cidade e, essa imensidão vazia.
Queria tanto ser o pássaro que passa e nem olha.
Partir livre, sem me importar com nada.

Perdi-me no motivo desta poesia,
Fui traído pelos meus próprios versos
Então, encerro aqui esse diálogo.
Que o resto em mim, permaneça em segredo.

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